Ser CASCI é… fazer a diferença! A perspetiva da Equipa de Enfermagem
Quando questionada sobre a sua função na
Equipa de Saúde do CASCI, a Enfermeira Beatriz Berbigão considera que ser CASCI
é:
C - Compreensão: pela terceira idade
e deficiência, tendo em conta os antecedentes clínicos, sociais, familiares e
personalidades dos/as utentes;
A - Ajuda: é nossa missão
manter/melhorar a autonomia dos/as nossos/as utentes, nas atividades de vida
diárias;
S - Solidariedade: fazer para além
de funções técnicas de enfermagem, ser presente e dar amor/carinho quando
necessário;
C - Compaixão: criar empatia e ter
em consideração a ausência de retaguarda familiar – ser família nestas
ocasiões;
I - Imparcialidade: cuidar de todos/as
os/as utentes de forma digna, independentemente do estatuto social.
Na perspetiva da Enfermeira Soraia
Henriques, o envelhecimento da população em Portugal, assim como a nível
mundial, é uma realidade. Nesse sentido, com o aumento da esperança média de
vida, os/as residentes nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)
são, na sua grande maioria, pessoas com idade avançada, elevado nível de
dependência, assim como um alargado numero de patologias (psiquiátricas;
cardíacas; metabólicas, osteoarticulares entre outras). O papel do/a
Enfermeiro/a torna-se fundamental na monitorização cuidada do risco de quedas,
do controlo da dor e da prevalência do número de úlceras de pressão, o que
permitirá uma intervenção precoce, diminuindo a agudização das patologias,
reduzindo o número de episódios de idas à urgência hospitalar/
internamentos hospitalares o que se traduzirá por ganhos efetivos para todos:
SNS, ERPI, pessoas idosas e suas famílias.
Os/As enfermeiros/as são um dos pilares da
equipa multidisciplinar, exercendo funções várias desde a prestação de cuidados
de excelência como: formação das equipas; organização; gestão;
articulação, apoio e acompanhamento dos/as residentes e familiares com uma
atitude proactiva na desmistificação do processo de envelhecimento.
Na maior parte das vezes a permanência numa
ERPI termina com a morte. Nesta situação, o papel do enfermeiro consiste
em acompanhar as pessoas que partem e ajudar as que ficam, utilizando as
suas competências no processo do luto.
Andreia Vieira,
Psicóloga, Diretora Técnica da ERPI2
Gisela Macedo,
Psicóloga, Diretora Técnica ERPI1
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