À conversa com... o CASCI

  A forma como comunicamos com as crianças é a chave para todo o entendimento e colaboração, é a garantia de um melhor desenvolvimento, bem-estar emocional e físico. Uma vez que grande parte da nossa comunicação acontece de modo inconsciente, é essencial que, como educadoras/es, tomemos consciência da forma como comunicamos, o que dizemos, as frases que construímos, as palavras que escolhemos, o tom de voz que utilizamos e até a linguagem não-verbal (corporal) que exibimos. É importante refletirmos sobre a qualidade de comunicação que estabelecemos com as nossas crianças, conscientes de que, consequentemente, estaremos a ditar a qualidade da relação que com elas desenvolvemos ou podemos construir. Ao tomarmos consciência do modo como comunicamos, estaremos perante o mais poderoso ponto de partida para criar relações harmoniosas com as crianças, assentes em entendimento, respeito e colaboração. Deixo um desafio a todos/as os/as profissionais de educação e pais e mães:    Lembr

A Linha Nacional de Emergência Social (LNES) é um serviço telefónico gratuito, disponível 24h, através do contacto 144. É uma linha confidencial, aberta a todas as pessoas em situação de vulnerabilidade ou com necessidade de proteção social urgente e a curto prazo, nomeadamente: - Vítimas de violência doméstica; - Crianças e jovens em perigo; - Pessoas idosas ou em situação de perda ou diminuição da autonomia; - Pessoas desalojadas ou em situação de sem abrigo. Consideram-se situações de vulnerabilidade e de proteção sociais, consequentes da ausência de condições mínimas de sobrevivência, que constituam um perigo real, atual e/ou iminente para a integridade física e psicológica do individuo, necessitando de intervenção imediata.   Em suma, a LNES pretende assegurar uma resposta imediata a situações de emergência/crise, que necessitem de uma atuação célere no âmbito da proteção social, bem como assegurar o acesso, a posteriori , a um acompanhamento social, visando a inse

Quando questionada sobre a sua função na Equipa de Saúde do CASCI, a Enfermeira Beatriz Berbigão considera que ser CASCI é: C - Compreensão: pela terceira idade e deficiência, tendo em conta os antecedentes clínicos, sociais, familiares e personalidades dos/as utentes; A - Ajuda : é nossa missão manter/melhorar a autonomia dos/as nossos/as utentes, nas atividades de vida diárias; S - Solidariedad e: fazer para além de funções técnicas de enfermagem, ser presente e dar amor/carinho quando necessário; C - Compaixão : criar empatia e ter em consideração a ausência de retaguarda familiar – ser família nestas ocasiões; I - Imparcialidade : cuidar de todos/as os/as utentes de forma digna, independentemente do estatuto social. Na perspetiva da Enfermeira Soraia Henriques, o envelhecimento da população em Portugal, assim como a nível mundial, é uma realidade. Nesse sentido, com o aumento da esperança média de vida, os/as residentes nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas

  Com o ano letivo prestes a terminar, a palavra de ordem é gratidão. Gratidão sobretudo pelos momentos de intensa felicidade e de entusiasmo (co)criados e partilhados, pelas aprendizagens e pelas descobertas e pelas (incontáveis) gargalhadas. Agora que estamos prestes a despedir-nos deste ano letivo e a mente se entusiasma com o potencial do novo ano letivo que se avizinha em setembro, parece-me apropriado agradecer. Às famílias que nos confiam as suas/nossas crianças. Às crianças, que todos os dias nos conectam com o momento presente e, na sua genuína sabedoria, nos recordam o que é realmente importante: uma pequena (grande) conquista - “Já consigo desenhar corações!”, uma demonstração de amor quando uns bracinhos pequenos nos envolvem num sentido abraço ou a tristeza (aparentemente) inultrapassável de um brinquedo perdido/partido. Às/Aos colaboradores/as, que dão o seu melhor e constroem, com as crianças, um mundo de genuína magia. A neurociência explica que a felicidade se en

    É sempre assim… todos os anos, quando nos aproximamos do mês de agosto, aumenta a   ansiedade   e começamos a programar as férias. São sempre pensadas como sendo as melhores férias de todos os tempos… Este período é tão importante como necessário e é sempre muito aguardado por quem trabalha. É neste este espaço de tempo que pomos em prática muitos dos propósitos e tarefas que, ao longo do ano programamos fazer, tais como, passear com a família, visitar os amigos, conviver, viajar e partilhar momentos….e acrescentaria ainda que para os mais jovens,   este tempo de férias, é sinónimo de oportunidades,   de comunicar e partilhar com os seus amigos, através das maneiras mais comuns para esta faixa etária … as redes sociais. Não quero diabolizar esta forma de comunicar porque até eu me habituei a ela, apenas acho e tenho pena que todas as outras formas de comunicar, como as cartas as visitas, os convívios e os piqueniques, tenham caído em desuso. Sinais dos tempos… Mas voltemos ao nosso