À conversa com... o CASCI

   As pessoas, com ou sem deficiência ou incapacidade, sendo únicas, possuem características que as diferenciam das demais sendo que o seu conhecimento contribui para ajustar a resposta a dar a cada uma em concreto. Uma solução que pode ser ajustada para uma pessoa, poder-se-á revelar completamente desajustada para outra, pelo que o trabalho articulado entre técnicos/as de diferentes áreas de conhecimento e serviços se revela como uma mais valia. No caso concreto das pessoas com deficiência ou incapacidade, importa sublinhar que possuir esta especificidade não pode continuar a ser sinónimo de tratamento igual, como se todas as pessoas com deficiência possuíssem as mesmas dificuldades, necessidades, interesses e expetativas. A avaliação assume pois um papel determinante em todo o processo, auxiliando na tomada da decisão acerca da resposta mais ajustada, conscientes porém que esta poderá ir sofrendo alterações ao longo da vida, em função do desenvolvimento individual da pessoa avaliada

  Brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, principalmente para crianças mais novas. A brincadeira propícia diversão, prazer, potencia a exploração e a construção do conhecimento. O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, organiza as suas emoções. É importante garantir que o brincar aconteça em vários momentos do dia a dia da criança e que ela seja sempre protagonista da brincadeira. O principal objetivo da brincadeira é explorar. Para uma criança, tudo é experienciar, até jogar e brincar com o prato de comida. A brincadeira é um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver as suas habilidades. Através do brincar a criança explora, seleciona, coleciona e constrói conforme a sua vontade e/ou através de observações de experiências anteriores. Assim, ela aprende a elaborar   as suas reflexões, estratégias, independência e criatividade, permitindo que

Ao longo da nossa vida temos que lidar com a incerteza das inúmeras questões a que estamos sujeitos, tais como: “Tomei a decisão mais certa”; “Estou a ir pelo melhor caminho”; “Estou a ser correta/o?”. Desde que acordamos até que nos deitamos estamos constantemente a fazer escolhas, desde as mais triviais como: “o que vou comer”, às mais complexas e significativas na nossa vida como “que curso escolher”. Situações como catástrofes naturais, terramotos, incêndios e a situação de pandémica que vivemos hoje em dia confronta-nos não só com sentimentos de incerteza e ansiedade, como da nossa própria vulnerabilidade, relativamente às diferentes dimensões da nossa vida, podendo comprometer a nossa capacidade de agir. Geralmente, o Ser Humano prefere ter algum controlo com o que vem a seguir do que, enfrentar o desconhecido. Diferentes estudos apontam que a ansiedade representa um dos maiores problemas de saúde mental do nosso século. Além disso, milhões de pessoas no mundo inteiro tomam medic