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A mostrar mensagens de junho, 2020

Arte Inclusiva

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A Arte é uma linguagem universal. É uma ferramenta de expressão que fortalece a vontade, capta o que é belo e traz ao mundo a harmonia que tudo transforma. No CASCI, “o talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho” (Máximo Gorky). Este talento, nas suas variadas expressões, desenvolve pessoas mais capazes porque não se exige que enquadrem padrões. Há um olhar individualizado para cada utente e o cuidado em proporcionar um ambiente rico em experiências que agucem a vontade de aprender através daquilo que gera prazer, alegria e vitalidade. Nos últimos anos, o CASCI tem tido o privilégio de dirigir um projecto de Dança Inclusiva de nome ‘Fanf’Arte’, financiado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, com um grupo de utentes do Centro de Atividades Ocupacionais. Para além dos benefícios psicomotores, cognitivos, emocionais e socioculturais inerentes a esta forma de arte, o foco está

A Importância do Abraço!

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Quantas vezes pensamos que a solução de tudo o que está mal à nossa volta, se resolveria com um Abraço! Quem não gosta de receber um abraço? Após esta terrível pandemia que fomos “quase que obrigados” a viver sem ter oportunidade de escolha, pensamos, desejamos, sonhamos com aquele abraço especial, vindo de alguém ou de todos, com o efeito transformador, protetor, consolador dos nossos corações de todos os nossos medos e receios! Nas nossas vivências de creche, de pré-escolar, das famílias, do Mundo, precisamos de sentir Abraços constantemente para nos sentirmos Bem todos os dias! Na infância, os abraços e afetos contribuem para o desenvolvimento da cognição, do cérebro, das emoções e das relações sociais da criança (Karina Weinman, 2016). Várias pesquisas em mais de seiscentos artigos científicos comprovam a importância do abraço e do afeto para o crescimento saudável da criança. “Assim, quando a mãe dá colo e abraça o seu filho, estimula o cérebro a construir conexões neuro

Quais os limites da normalidade?

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Estima-se que em 2020, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% da incapacidade provocada por qualquer doença (incluindo doenças oncológicas) seja provocada pela doença mental, o que significa que existe um sofrimento psíquico crescente na sociedade. O conceito de “Saúde Mental” implica muito mais que a ausência de “Doenças Mentais”. Ter saúde mental é sentirmo-nos bem connosco e na relação com os outros, sermos capazes de lidar positivamente com as adversidades da vida, termos confiança e não temermos o futuro, reconhecer os nosso limites e procurar ajuda quando necessário. Ao longo da nossa vida, todos nós podemos ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade (Ansiedade, Depressão, Stress, Dependências de drogas, Perturbações psicóticas, Atraso mental, Demências…). O tratamento deverá ser procurado, sendo a recuperação tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento. Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sinto

Entre confinamentos e desconfinamentos não nos esqueçamos do que temos cá dentro.

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Porque é que umas pessoas estão mais capacitadas do que outras para enfrentar contratempos, superar obstáculos e ver as dificuldades sob uma perspetiva diferente? Durante este período de pandemia esta questão colocou-se inúmeras vezes. Afinal de contas o que nos distingue? Eu diria que a diferença reside frequentemente nas capacidades a que chamamos inteligência emocional, que inclui o autocontrolo, zelo, a persistência, bem como a capacidade de nos auto motivarmos. A inteligência emocional é uma forma de nos relacionarmos e de interatuarmos com os outros e com tudo o que nos rodeia, englobando aptidões como o controlo de impulsos, a motivação, a perseverança, a empatia ou a agilidade mental. Todas estas características se mostraram fundamentais para conseguirmos gerir o turbilhão de emoções a que temos estado sujeitos devido à pandemia. A inteligência emocional é uma forma diferente de inteligência, composta principalmente de autoconhecimento, habilidade social e a capac

#vai ficar tudo bem. O que aprendemos com o COVID-19.

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A realidade de pandemia apanhou o mundo desprevenido. Apesar dos ecos que chegavam da China a anunciar uma nova doença, desconhecida e aparentemente com elevada taxa de mortalidade junto da população mais idosa, quando o calendário assinalou o ano novo, talvez só as mentes mais inventivas pudessem conceber o cenário que entretanto passámos a viver a partir de março… A verdade é que, apesar de inesperada, desafiante e incrivelmente assustadora, esta nova doença expôs fragilidades, mas sobretudo capacidades, espíritos resilientes e empenhados e a força imbatível que nasce na união. No CASCI ainda não se falava em pandemia e já se debatiam ideias e propunham soluções para travar a propagação da infeção por COVID-19. Desde muito cedo que a Administração, Direção-Geral e colaboradores/as se empenharam na procura e implementação de medidas capazes de garantir a segurança e a saúde de todos/as. Neste sentido, foram implementadas medidas nas respostas sociais e nos diferentes serviços e