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A mostrar mensagens de setembro, 2021

Benefícios gerais da Atividade Aquática na pessoa com deficiência ou incapacidade

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    Benefícios físicos e psicológicos proporcionados pelas atividades aquáticas têm sido largamente referidos ao longo dos séculos. As características deste meio permitem trabalhar o corpo e mente de um modo suave e leve, transmitindo ao/à paciente uma sensação de prazer. A flutuabilidade do meio aquático com consequente diminuição do impacto da gravidade tem sido preponderante como meio de reabilitação, oferece maior equilíbrio e amplitude de movimento aos músculos debilitados para desempenhar a mesma tarefa em terra. Com impacto fisiológicos positivos no sistema articular muscular, nos tecidos moles, na redução de peso, assim como no coração e sistema vascular permite obter resultados rápidos de modo agradável para o/a paciente. Além de trabalhar o corpo de modo global tem por outro lado efeitos psicológicos positivos na autoestima, no relaxamento e no sono. Diversas técnicas de reabilitação no meio aquático, aplicadas nas Pessoas com os diversos tipos de deficiências/incapacid

Reflexões de uma Educadora de Infância

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    Um dia, estávamos a brincar com a massinha…. explorávamos as diferentes formas que podemos criar, até que eu fiz um golfinho. Claro que o entusiasmo dominou o grupo e todas as crianças queriam que eu lhes fizesse um golfinho. Depois de concluir alguns, eu sugeri: “Agora façam vocês!”. Do outro lado ouvi: “Mas eu não sei!!”. Respondi: “Tenta!”. Durante uns minutos predominou o silêncio e os olhares para a massinha. Até que ouço: “Faz-me um Leão!” alguém pede. “Um Leão? Não sei!...” respondo. Qual não foi o meu espanto, quando me responde: “Tenta!”. Pois é, quantas vezes nós, pessoas adultas, somos tão exigentes com as nossas crianças e não paramos para pensar que também nós temos fragilidades e obstáculos para ultrapassar. Desde esse dia, questiono, enquanto Educadora, como orientar as minhas crianças para que consigam lidar com novos desafios, colocando-me sempre no lugar delas, que todos os dias me inspiram e me fazem ter sempre presente a prática da empatia. Mais importan

Aqui, que ninguém nos ouve!

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  À hora marcada, o gabinete enche-se   de histórias, de alegrias, de entusiasmo, de novidades… Das pequenas conquistas   com sabor Hercúleo: “Terapeuta, já consigo levar o garfo à boca!”; “Ontem, consegui levantar-me sozinho da cadeira!”; “Hoje, andei sozinha, não precisei de ajuda!”. Mas, à mesma hora marcada, o gabinete enche-se de introspeção, de catarses de vida, de acertos e desacertos, de arrependimentos, como se de um confessionário se tratasse, um encontro com a própria consciência, ali, onde ninguém nos ouve! Verdadeiro engano quem julga, que introspeção ou catarse de vida é só do pessoal mais velho, no fim de vida.   Ainda recordo o dia em que, à hora marcada, a porta do gabinete se abriu e uma jovem senhora saudou-me com um abraço choroso, de um choro da alma, prolongado, que durou metade do tempo da sessão.   Estava imobilizada pelos braços e pela emoção, desconhecia as reais intenções da utente. Nada mais podia fazer, somente retribuir o abraço, assim o fiz… No final,