À conversa com... o CASCI

          A Psicogerontologia é uma área recente que pretende mudar o paradigma do envelhecimento em Portugal, através do/a profissional de psicogerontologia.                 A psicogerontologia deriva da junção dos conhecimentos da psicologia com a gerontologia. A psicologia é o ramo da ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. A gerontologia é o ramo da ciência que estuda o processo do envelhecimento humano de forma multi e interdisciplinar. Juntando estas duas áreas temos a psicogerontologia, que estuda o processo que ocorre ao longo da vida, a velhice e as diferenças individuais da idade. A psicogerontologia estuda as mudanças cognitivas e emocionais que ocorrem durante o envelhecimento. A psicogerontologia tem como objetivos, entre outros: Desenvolver e implementar ações e programas de intervenção e promoção do envelhecimento ativo; Desenvolver ações e programas de intervenção, de apoio e de formação pessoal, soci

    “É Deficiente! Coitadinho/a!!!…” é algo que podemos facilmente ouvir ou mesmo dizer. Mas é errado, eu sou deficiente e não me considero “coitadinha”. J O que vos escrevo acontece exclusivamente comigo. Espero que aconteça a muitos e muitas espalhados/as pelo nosso País. A deficiência que tenho traz-me bastantes limitações a nível físico, restrições para frequências de atividades físicas, assim como lazer (passeios, compras férias, etc…), realização de tarefas domésticas, e tantas outras que só no dia-a-dia me apercebo que são bastantes. Mas também me traz vários benefícios. Que benefícios são esses? Uma pessoa portadora de deficiência não paga IUC (Imposto único de circulação) e ainda tem a possibilidade de estacionar gratuitamente em locais assinalados com o símbolo   Para obtenção do cartão de estacionamento, envia-se a documentação solicitada para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.. Para além do que já referi anteriormente, pode adquirir-se uma viatur

Motivadas pela formação que temos vindo a receber … e porque cada vez faz mais sentido trabalhar as emoções de gente pequena e de gente grande… Todas as pessoas já nascem a sentir…a sentir emoções… As crianças são incrivelmente alegres, querem explorar o mundo e aprender sem parar. Mas durante o seu percurso de vida começam a identificar que o mundo parece não ser tão perfeito assim, e a sentir todas as emoções sem entender o porquê. Saber identificar cada emoção e o que a levou a sentir “aquilo” é fundamental para que a criança aprenda a lidar com cada uma delas. Então, poderemos dizer que uma das principais missões ao educar uma criança é ajudá-la a entender, reconhecer cada emoção, e mais importante do que tudo, mostrar-lhe que, nós as pessoas “grandes” …também sentimos … é natural e faz parte da vida. Devemos mostrar-lhes que também sentimos todas as emoções – raiva, medo, nojo, tristeza, alegria, vergonha. Vendo em nós as emoções a acontecer, a serem expressadas, a criança

      Habitualmente conhecemos o açúcar por esta designação. A verdade é que existem outros elementos muitas vezes adicionados aos géneros alimentícios que também poderão assumir este papel. Maltodextrina, xarope de milho, frutose, sacarose são apenas alguns exemplos de outras designações que podemos atribuir ao açúcar e que muitas das vezes passam despercebidos na leitura da rotulagem alimentar. A OMS recomenda uma ingestão máxima diária de cerca de 10% do total de calorias ingeridas por dia com origem em açúcar. Esta recomendação assenta na robustez de evidência científica que tem vindo a associar padrões de alimentação mais ricos em açúcar com excesso peso/obesidade e doenças crónicas. Por todos estes motivos a preocupação deverá estar centrada na redução da ingestão de açúcar. A opção de lanches mais práticos e muitas vezes mais cómodos por parte das famílias, como, por exemplo, refrigerantes, néctares, bolos, queques e outros produtos de pastelaria, poderão acarretar um exce

  Até sempre AMIGO!... Foi no dia 26 de abril que Ílhavo recebeu a terrível notícia da morte do nosso querido amigo Dr. Artur Aguiar. Quando me disseram, fiquei incrédula e, pés a caminho, quis ter a certeza no lugar. Foi-me confirmado o que não queria saber… fiquei gelada. Conheci o Dr. Aguiar há alguns anos. Desde 1996 que, como associado, colaborou com o CASCI incorporando os seus Órgãos Sociais, ajudando esta Instituição a crescer nos bons e maus momentos. De 2009 a 2019, assumiu o cargo de Presidente da Assembleia Geral, desta Instituição desempenhando-o com esmerada responsabilidade. Homem afável, disponível e simples, sempre com uma palavra de incentivo às administrações com quem colaborou, sempre numa postura construtiva. De sorriso fácil, transmitia uma serenidade tal, que apaziguava aqueles que com ele conviviam… A sua memória perdurará, entre nós, através dos tempos, pelo seu exemplo de homem solidário, humilde e generoso. Não nasceu em Ílhavo, mas viveu em ílhavo e

  A Terapia Ocupacional é a área da saúde responsável por prevenir, promover e resolver, sempre que possível, problemas que afetam as competências das pessoas na realização das atividades no dia-a-dia. O seu principal objetivo é usar a ocupação na sua dimensão terapêutica nas atividades diárias que promovam a funcionalidade, independência e autonomia, de modo a otimizar a participação e bem-estar da pessoa, proporcionando-lhe qualidade de vida. Os/As terapeutas ocupacionais são profissionais de saúde que podem exercer as suas funções em diferentes instituições, com variados tipos de populações, em diversas faixas etárias e em diferentes áreas de intervenção. O/A terapeuta pode exercer em: Centros de Dia, Clínicas de Reabilitação, Centros de Recursos para a Inclusão, Hospitais Psiquiátricos, Unidades Pediátricas, Lares, Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Empresas de Produtos de Apoio. No que respeita à população alvo, um/a terapeuta ocupacional pode traba