Reflexões de uma Educadora de Infância
Um dia, estávamos a
brincar com a massinha…. explorávamos as diferentes formas que podemos criar,
até que eu fiz um golfinho. Claro que o entusiasmo dominou o grupo e todas as
crianças queriam que eu lhes fizesse um golfinho.
Depois de concluir
alguns, eu sugeri: “Agora façam vocês!”. Do outro lado ouvi: “Mas eu não sei!!”.
Respondi: “Tenta!”. Durante uns minutos predominou o silêncio e os olhares para
a massinha. Até que ouço: “Faz-me um Leão!” alguém pede. “Um Leão? Não sei!...”
respondo. Qual não foi o meu espanto, quando me responde: “Tenta!”.
Pois é, quantas vezes
nós, pessoas adultas, somos tão exigentes com as nossas crianças e não paramos
para pensar que também nós temos fragilidades e obstáculos para ultrapassar.
Desde esse dia,
questiono, enquanto Educadora, como orientar as minhas crianças para que consigam
lidar com novos desafios, colocando-me sempre no lugar delas, que todos os dias
me inspiram e me fazem ter sempre presente a prática da empatia. Mais
importante também do que o próprio resultado final é o próprio processo de
tentar, a procura de soluções criativas para os desafios que surgem! Isto
também é educação/inteligência emocional!
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Maria
João Rocha
Diretora Técnica/Pedagógica e Educadora de
Infância
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